Pesquisar este blog

ESPARTA

quarta-feira, 15 de setembro de 2010


Mundos diferentes
A derrota dos astecas para os espanhóis não pode ser explicada por um único fator apenas. Na verdade, ela é o resultado da combinação de uma série de fatores. Os dois mais importantes foram o fato de Cortéz ter conseguido aliados entre as populações indígenas e o de que ele estava bem informado a respeito do seu inimigo.
Curiosamente, enquanto Cortéz sabia muito a respeito dos astecas, Montezuma 2º pouco sabia a respeito dos espanhóis. Isso se devia ao fato de que astecas e espanhóis viviam em "mundos mentais" diferentes, tinham concepções de mundo diferentes. Enquanto Cortéz valorizava a informação a respeito dos inimigos, recompensando seus informantes, o imperador asteca punia aqueles que lhe traziam notícias desfavoráveis.
Para o imperador asteca, os espanhóis eram imprevisíveis, pois não se encaixavam em nenhum dos modelos que conhecia: os astecas guerreavam seguindo regras de combate preestabelecidas, como em um torneio, enquanto os espanhóis usavam de todos os meios para surpreender o inimigo. Além disso, os astecas tinham uma visão cíclica da história, acreditavam que tudo ocorre em ciclos, que se repetem regularmente.
Os astecas acreditavam que antes de este mundo ser criado, outros mundos existiram, tendo sido criados e destruídos. Quando algo novo ocorria, os astecas procuravam de algum modo encaixar isso em profecias. Por isso, ao que tudo indica, várias das profecias feitas a respeito da volta de Quetzacoatl foram feitas após a chegada dos espanhóis e não antes.
Criar profecias a respeito daquilo que já aconteceu seria uma maneira de aceitar e superar psicologicamente o passado. Como se vê, os astecas concebiam a realidade como algo rígido e imutável, enquanto os espanhóis tinham mais facilidade de improvisação, conseguindo se adaptar a novas circunstâncias.
A HISTÓRIA DE MALINCHE, A ÍNDIA ASTECA QUE AJUDOU OS ESPANHOIS A DOMINAR OS ASTECAS
Segundo um cronista da época, Bernal Díaz Del Castillo, Malinche teria sido a filha de um nobre, nascida numa região que era a "fronteira" entre o Império Asteca e os Estados maias, na Península do Yucatán. Ela conhecia tanto a língua maia quanto o nahuatl, idioma que era falado tanto pelos nahuas quanto pelos astecas.
Assim, ela e Aguilar serviram de intérpretes para Hernán Cortés. Malinche traduzia do nahuatl para o maia, que, só então, era traduzido para o espanhol por Aguilar. Isso era necessário porque Malinche não havia ainda aprendido a falar espanhol e porque, embora Aguilar falasse o maia, ele não falava o nahuatl. Mais tarde, Malinche aprendeu também a falar o espanhol.

Ela logo trocou o nome para Marina, converteu-se ao catolicismo e tornou-se a companheira de Cortéz. Malinche teve um papel muito importante na conquista do México, pois ela se tornou o braço direito do comandante dos conquistadores, servindo de guia e de intérprete.

Sua figura ainda é alvo de controvérsias no México. Para muitos, ela não passou de uma traidora, por ter ajudado os espanhóis, daí a expressão "malinchista", usada no México nos dias de hoje para acusar alguém de "traidor da pátria".
Cortéz e Malinche: os "pais do México"
Cortéz e Malinche costumam ser considerados os "pais" do México, no sentido de que a união deles representou o nascimento de uma nação mestiça. De fato, Cortéz e Malinche tiveram um filho: Martín Cortéz (1523-1568), que viveu à sombra de seu meio-irmão, também chamado Martín Cortéz (1533-1589). Por ser mestiço, era tratado como um cidadão de segunda classe no México dominado pela Espanha, vivendo como uma espécie de serviçal do irmão homônimo e mais novo, cuja mãe era a espanhola Juana de Zuñiga.

Com a ajuda de guias e intérpretes, Cortéz logo teve acesso a uma informação das qual soube tirar muito proveito: de que ele estaria sendo confundido com um deus asteca, Quetzacoatl. Na visão dos astecas, a chegada de Cortéz significava a realização de uma profecia, segundo a qual Quetzacoatl retornaria e assumiria o trono em Tenochtitlán (ao que tudo indica, essa profecia foi feita após a chegada dos espanhóis, como uma forma de tentar explicar a chegada daqueles homens que eram tão estranhos para os astecas).

Por isso, quando chegou à Tenochtitlán, em novembro de 1519, Cortéz, que vinha acompanhado dos soldados espanhóis e de milhares de guerreiros indígenas aliados, recebeu as boas-vindas de Montezuma 2º, o imperador asteca. O próprio Montezuma 2º teria acreditado que Cortéz fosse mesmo o deus Quetzacoatl.

Porém, pouco tempo depois, o imperador asteca percebeu que estava equivocado a respeito de Cortéz. Já era tarde demais. Montezuma foi feito prisioneiro pelos espanhóis, que logo começaram a tomar todos os objetos de ouro dos astecas.
Fim do Império Asteca
Os espanhóis permaneceram durante muitos meses em Tenochtitlán. Quando Cortéz precisou se ausentar da cidade, Pedro de Alvarado, seu substituto no comando das tropas, aproveitou-se da ausência do líder e ordenou o massacre de milhares de astecas que estavam reunidos no interior do Templo Maior, durante a festa de Tóxcatl.
Esse episódio ficou conhecido como "Noite Triste" e marcou o início da guerra entre astecas e espanhóis. Quando retornou, Cortéz não conseguiu conter os ânimos dos astecas. Os espanhóis e seus aliados indígenas se viram obrigados a fugir e buscaram refúgio em Tlaxcala, cidade onde viviam os principais inimigos dos astecas.
Diferentemente de outras cidades da região, Tlaxcala jamais se submeteu ao controle do Império Asteca. Por causa do seu apoio aos espanhóis, Tlaxcala acabou conquistando uma posição relativamente privilegiada durante o domínio colonial da Espanha no México. Cortéz buscou reforços na Espanha e entre os povos indígenas inimigos dos astecas.
Assim, ele conseguiu reunir um exército formado por milhares de guerreiros indígenas e cerca de 900 soldados espanhóis. Acompanhado desse exército e munido de canhões, Cortéz sitiou a capital asteca. Em 13 de agosto de 1521, após os astecas resistirem durante 75 dias, o último imperador asteca, Quatemozin (também chamado de Guatemozin), sucessor de Montezuma 2º, foi obrigado a se render aos espanhóis. Era o fim do Império Asteca.

terça-feira, 23 de março de 2010

Cidade do Salvador, 12 de agosto de 1798. Aquele não seria um dia comum. Logo
cedo, seus habitantes ficaram sabendo, por ouvirem dizer ou mesmo por terem constatado,que papéis suspeitos tinham amanhecido afixados em paredes e portas de locais movimentados da cidade. Era um dia de domingo, e a notícia se espalhou entre os que assistiam à missa, iam comprar alimentos ou descansavam à porta das casas.
Foram, ao todo, onze papéis, chamados pelas autoridades de “papéis sediciosos”,
pois seu conteúdo conclamava o povo da cidade - povo bahiense - à sedição contra Portugal e contra a ordem vigente na Capitania. Estavam afixados em locais de destaque, sendo um deles colado próximo ao palácio do próprio governador, D. Fernando José de Portugal e Castro. Foram afixados durante a noite,
provavelmente por mais de uma pessoa, dados os locais onde apareceram
As aspirações de liberdade que se espalhavam entre as colônias do continente americano neste fim do século XVIII relacionam-se, portanto, com a crise do sistema colonial, bem como com as idéias econômicas, políticas, sociais e filosóficas que se difundiam na Europa na mesma época, denominadas de Iluminismo ou Ilustração. No seu conjunto, essas idéias, elaboradas por intelectuais ligados à nascente burguesia industrial, defendiam a liberdade, a igualdade e a fraternidade entre os homens; a liberdade de comércio; o direito dos povos à liberdade. Um exemplo concreto dos resultados desses acontecimentos no Novo Mundo é a chamada “Revolução Americana” ou Independência das 13 Colônias
FRANKSTEIN E DESCARTES


O filósofo Descartes separou mente e corpo em sua teoria do dualismo psicofísico. Segundo esta teoria o corpo é uma máquina que não tem comparação com a mente que Descartes chamou de substância pensante. A razão é o centro do ser humano e é definido por essa capacidade que faz dele uma criatura distinta dos animais. “O homem é um animal racional” equivale a dizer, penso, logo existo, o cogito cartesiano que coloca na razão a propriedade de distinguir e estabelecer como deve ser o mundo e dominá-lo já que se sente superior a todos os outros animais. Caberia ao homem então o poder de usar a sua mente para fazer o que quiser pois usando da razão( a inteligência ) tudo sairia perfeitamente calculado. Tanto esta idéia foi desenvolvida que até hoje a ciência moderna se propões a moldar o ser humano através da engenharia genética, para aperfeiçoá-lo, impedindo que ele venha a ter doenças ou envelhecer. Já no século XIX uma mulher chamada Mary Shelley criou uma obra que representa essa vontade humana influenciada por Descartes de recriar um ser perfeito, o Frankstein:
O pai de Mary Shelley era adepto da teoria de Descartes, o Racionalismo. E estava naturalmente interessado em ciência e desejo de reanimar a vida, provavelmente por causa de sua idade , e pessoalmente, devido à perda de uma mãe e seu próprio filho. Segundo SCHWARTZ, no período em que o livro foi escrito a autora viveu num mundo que passava por transformações trazidas pela Revolução Industrial
• . Luigi Galvani em 1790 fez experimentos com eletricidade na esperança de reanimar os mortos.. acreditava-se - desde pernas de rã se contraiam quando colocado em choque, que poderia ser trazido de volta à vida.
• Durante muito tempo a igreja não permitia que um corpo fosse violado e que não poderia ser violado, mesmo após a morte, desse modo as escolas médicas recorreu ao túmulo de roubar para obter cadáveres. Eventualmente (por 1752), as leis foram aprovadas pelo Parlamento para permitir a dissecação de corpos de criminosos enforcados. Desse modo se começou a pensar se não seria possível costurar as partes do corpo para fazer uma nova pessoa

sábado, 27 de fevereiro de 2010


Em 480 A.C. as tropas de Xerxes, o rei do império Persa, prepararam-se para invadir a Grécia. Derrotados alguns anos antes, na Batalha de Maratona, os persas pareciam ter desistido desse intento, até que o novo monarca resolveu vingar a humilhação sofrida por seu pai… o que se segue será uma batalha épica entre 300 valorosos homens contra 250 mil soldados vindos do Oriente, um sacrifício que permitiu à Europa continuar a ser Europeia.

NA BATALHA

Mais que um quarto, menos que um terço

O inimigo veio e se chocou contra nossa muralha de escudos. Uma muralha da qual o meu próprio fazia parte, e por isso ela era forte. Nossas lanças, minha lança, perfuravam pele e carne para beber do sangue pela primeira vez, ávidas.

Flechas desceram do céu como aves de rapina e nossos escudos nos protegeram. Nem uma ponta penetrou a face sorridente que me dava proteção.

Mandaram os hipikkons para nos dispersar. Nossas lanças derrubavam-nos de seus cavalos e tomavam suas vidas. Os animais, desembestados, caiam e tropeçavam por cima da nossa falange. Vi companheiros esmagados pelo peso, suas armas inúteis contra aquele inimigo.

“Dispersar formação! O inimigo está debandando, é hora de acabar com eles!”

Nos separamos. Agora eu só dependia de meu escudo e minha lança. Mirava meus golpes e dispensava dor e morte rapidamente. Acertava nos pontos certos com precisão perfeita. Nem um quarto, nem um terço de desvio.

E sem aviso sofri um golpe. O escudo resistiu, mas eu perdi o equilíbrio. Outro golpe e a madeira que eu havia reforçado anos atrás cedeu. Eu não podia ver, o suor irritava meus olhos, mas podia imaginar no reflexo na armadura de meu algoz que o sorriso na face de meu escudo estava destruído.

Levantei minha lança buscando o coração de meu oponente. Talvez devesse ter largado o escudo inutilizado para brandi-la com ambas as mãos, mas ele ainda me dava força só por estar no meu braço. Não era suficiente. A lâmina do machado partiu minha lança pouco acima de onde eu a segurava. Virei-a rapidamente para atacar com o espigão de contra-peso, mas o machado voltou de seu arco e partiu-a de novo. O instinto me fez levantar o escudo para aparar o próximo golpe. A estrutura enfraquecida se desmantelou, absorvendo a força, porém se arruinando completamente. Como último favor, o escudo prendeu o machado em meio a seus destroços.

O inimigo largou o machado preso e sacou seu punhal. Impeliu grande força em seu golpe dirigido ao meu peito, e a lâmina de ferro perfurou a couraça onde o bronze era menos espesso, penetrando quase meia polegada em minha pele. Mais que um quarto, menos que um terço.


Mais que um quarto, menos que um terço

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A revolta de Cinadon


Em cerca de 396 a.C., uma grande revolta envolvendo os segmentos sociais inferiores de Esparta foi abortada. Conhecida pelos historiadores como “Revolta de Cinadon”, ela tinha como objetivo tomar o poder político das mãos dos esparciatas, que eram o grupo dominante daquela sociedade, e pôr fim a centenas de anos de exploração e exclusão política a que estava submetida grande parte da população da Lacedemônia.
Nas sissítias, espécie de mesas públicas onde os cidadãos eram obrigados a fazerem suas refeições, os hilotas eram levados bêbados para divertirem os espartanos, servindo também como exemplo para mostrarem aos jovens o mal que o excesso de bebida podia provocar.

Na Kriptéia, os hilotas eram assassinados por jovens espartanos que saíam à sua caça. A prática era feita à noite e tem sido associada à rituais de iniciação de jovens que haviam chegado à idade adulta (Plutarco, Vida de Licurgo 28).

Aliado a isso, o desprezo aberto com que os espartanos tratavam aqueles que faziam os ofícios, o comércio e a agricultura eram manifestados abertamente à nível discursivo Plutarco nos conta que o rei Agesilaos, tendo reunido todo o exército espartano e aliado, pediu a todos para sentarem-se. Mandou, então, que cada soldado que exercesse um ofício se levantasse. Somente os esparciatas teriam ficado sentados, o que serviu para Agesilaos demonstrar que os espartanos eram os únicos soldados profissionais ali presentes (Plutarco, Vida de Agesilaos 26).

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Minha viagem pelos "Estudos contemporâneos do corpo"



Estou fazendo uma especilização em Estudos Contemporâneos do corpo pela Universidade Federal do Pará e descobrindo muitas coisas que esse instrumento de expressão que denominamos "por partes", fragmentamos de modo cartesiano, separando-o da alma, é na realidade "aquilo que somos: uma totalidade de emoções, de razão, do físico e do intelecto, de olhares, de perna, de movimento e de pensamento. Tudo ao mesmo tempo, nessa criatura maravilhosa, nesse milagre que é o ser humano.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Globalização


"A necessidade de escoar seus produtos num
espaço cada vez maior leva a burguesia a se
espalhar por todo o planeta. Ela precisa
inserir-se em toda parte, construir em toda
parte, estabelecer ligacões em toda parte.
Através da exploracão do mercado mundial, a
burguesia organizou de modo cosmopolita a
producão e o consumo em todos os países (...) As
velhas industrias nacionais foram aniquiladas
(...) Elas são substituidas por novas
industrias, que não usam mais materias primas
locais, mas materias primas procedentes das
zonas mais remotas e cujos produtos são
consumidos não somente no país, mas em todas as partes do mundo (...) Em lugar da auto-suficiencia e do isolamento, em nível local
e nacional, entra em cena um intercâmbio geral, uma interdependência geral entre as nações."(Karl Marx)

sábado, 9 de janeiro de 2010

O banquete


Quando nasceu Afrodite, banqueteavam-se
os deuses, e entre os demais se encontrava também o filho de Prudência, Recurso. Depois que acabaram
de jantar, veio para esmolar do festim a Pobreza, e ficou pela porta. Ora, Recurso, embriagado com o
néctar - pois vinho ainda não havia - penetrou o jardim de Zeus e, pesado, adormeceu. Pobreza então,
tramando em sua falta de recurso engendrar um filho de Recurso, deita-se ao seu lado e pronto concebe o
Amor. Eis por que ficou companheiro e servo de Afrodite o Amor, gerado em seu natalício, ao mesmo
tempo que por natureza amante do belo, porque também Afrodite é bela. E por ser filho o Amor de
Recurso e de Pobreza foi esta a condição em que ele ficou. Primeiramente ele é sempre pobre, e longe
está de ser delicado e belo, como a maioria imagina, mas é duro, seco, descalço e sem lar, sempre por terra e sem forro, deitando-se ao desabrigo, às portas e nos caminhos, porque tem a natureza da mãe, sempre convivendo com a precisão. Segundo o pai, porém, ele é insidioso com o que é belo e bom, e corajoso, decidido e enérgico, caçador terrível, sempre a tecer maquinações, ávido de sabedoria e cheio ele recursos, a filosofar por toda a vida, terrível mago, feiticeiro, sofista: e nem imortal é a sua natureza
nem mortal, e no mesmo dia ora ele germina e vive, quando enriquece; ora morre e de novo ressuscita,
graças à natureza do pai; e o que consegue sempre lhe escapa, de modo que nem empobrece o Amor nem
enriquece, assim como também está no meio da sabedoria e da ignorância. Eis com efeito o que se dá.
Nenhum deus filosofa ou deseja ser sábio - pois já é -, assim como se alguém mais é sábio, não filosofa.
Nem também os ignorantes filosofam ou desejam ser sábios; pois é nisso mesmo que está o difícil da ignorância, no pensar, quem não é um homem distinto e gentil, nem inteligente, que lhe basta assim. Não deseja portanto quem não imagina ser deficiente naquilo que não pensa lhe ser preciso.
- Quais então, Diotima - perguntei-lhe - os que filosofam, se não são nem os sábios nem os ignorantes?

Inteligência


Existem dois tipos de inteligências principais: a inteligência racional do intelecto e a inteligência emocional dos sentimentos, mas o ser humano desenvolve primeiro a inteligência emocional. O contato do bebê com a mãe é de pura emoção; sendo assim, as questões emocionais são mais importantes do que as questões do intelecto.

OH CAPITÁN, MI CAPITÁN-Walt Withman


OH CAPITÁN, MI CAPITÁN
Oh Capitán, mi Capitán:nuestro azaroso viaje ha terminado.Al fin venció la nave y el premio fue ganado.Ya el puerto se halla próximo,ya se oye la campanay ver se puede el pueblo que entre vítores,con la mirada sigue la nao soberana.
Mas ¿no ves, corazón, oh corazón,cómo los hilos rojos van rodandosobre el puente en el cual mi Capitánpermanece extendido, helado y muerto?
Oh Capitán, mi Capitán:levántate aguerrido y escucha cual te llamantropeles de campanas.Por ti se izan banderas y los clarines claman.Son para ti los ramos, las coronas, las cintas.
Por ti la multitud se arremolina,por ti llora, por ti su alma llameay la mirada ansiosa, con verte, se recrea.

O banquete dos deuses



Hesíodo afirma que primeiro nasceu o Caos -
... e só depois
Terra de largos seios, de tudo assento sempre certo, e Amor...
Diz ele então que, depois do Caos foram estes dois que nasceram, Terra e Amor. E Parmênides diz da sua origem bem antes de todos os deuses pensou em Amor.
E com Hesíodo também concorda Acusilau. Assim, de muitos lados se reconhece que o Amor é entre os deuses o mais antigo. E sendo o mais antigo é para nós a causa dos maiores bens.