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ESPARTA

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Chalaça e a crise política do I Reinado


Se quisermos compreender a crise política que se abateu sobre o I Reinado de D Pedro I,precisamos conhecer um pouco da vida de Francisco Gomes da Silva, mais conhecido como o Chalaça.
Chalaça era uma espécie de secretário particular de D Pedro I, e tão bem desincumbiu-se de seu serviço que D. Pedro não queria mais prescindir deles. Por um lado, Chalaça dominava várias línguas, escrevia com correção, tinha o pensamento organizado - perfeito administrador. Por outro lado, prestava também outros "servicinhos", como arranjar belas mulheres para o imperador. A mais fascinante de todas surge na vida de D. Pedro exatamente numa viagem a São Paulo e se chamava Domitília de Castro Canto e Mello, que mais tarde receberia o título de Marquesa de Santos.

É sabido que Domitília teve amores com D. Pedro. Pode ser provável também, conforme aponta Cipriano Barata que Domitília e o Chalaça fossem amantes mancomunados para extrair do príncipe o maior lucro. Teria sido, enfim, um triangulo amoroso. O fato é que, a partir da Independência, a influência do Chalaça junto ao imperador aumentou, o que se traduz em diversos títulos honoríficos e fortuna crescente.

Além do mais, era o alcoviteiro, o oportunista, o intermediário de negócios escusos, o financista, o conselheiro do imperador, a alma danada que contribuiu para a preservação no poder do Partido Português e para a neutralização de homens públicos como José Bonifácio. E assim passou à história como a sombra de Pedro I, e arranjador dos esquemas de corrupção que uma vez delatados pela imprensa da época, mancharam o prestígio do primeiro imperador do Brasil

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O filme Quo Vadis e a Roma antiga


A Roma Cristã

No princípio Roma era politeísta e pagã. No final do período republicano o cristianismo penetra em Roma, e os cristãos serão perseguidos. O auge da perseguição aos cristãos aconteceu depois do grande incêndio que destruiu Roma, pois as pessoas acreditavam que a culpa era de Nero.
Mas o imperador culpou os cristãos e executou milhares deles publicamente - muitos foram usados como tochas humanas nos jardins do palácio.
Mesmo assim, os cristãos continuaram a crescer em número graças aos ensinamentos de São Paulo. Ao contrário dos romanos, que praticavam a cremação, eles enterravam seus mortos em sepulturas – uma série de cemitérios subterrâneos foi construída entre os séculos V e II d.C.
O filme Quo Vadis retrata essa época da perseguição ao cristianismo na Roma de Nero